ZERO HORA - 14 de maio de 2012 | N° 17069
DO LEITOR
Os juízes do STF deverão receber, retroativo a 1º de janeiro, aproximadamente, R$ 32 mil. Um salário destes é um desrespeito ao trabalhador brasileiro. Principalmente àqueles que executam tarefas pesadas, desgastantes e perigosas.
A injustiça toma vulto ao contemplarmos o que ganha um soldado das Forças Armadas: R$ 800 por mês. Podendo ser menos ainda, devido a uma série de descontos.
Os deputados, por sua vez, prometeram reajustar o soldo dos militares. Mas continuam de braços cruzados.
E justamente num momento em que a pátria mais precisa economizar é dado um incentivo escandaloso a um grupo de privilegiados, que já vive num mundo de luxo e riqueza.
Cláudio Frederico Vogt, Militar – Porto Alegre
Interesses pessoais e corporativos alterando leis, desrespeito ao teto previsto, disparidades entre o maior e o menor salário, discriminação entre cargos assemelhados e discrepâncias no pagamento de salários, subsídios e vantagens discriminam os servidores públicos, afrontam princípios republicanos, estimulam desarmonia, criam divergências, alimentam conflitos e promovem privilégios a uma oligarquia no serviço público.
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.
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