- "Remuneração dos agentes públicos constitui informação de interesse coletivo ou geral."
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CAPITALISMO FEUDAL

Capitalismo feudal - Osvaldo Souza Gomes Job, Aposentado – Porto Alegre - Do leitor, Zero Hora 25/01/2011.

O capitalismo brasileiro já se assemelha ao feudalismo da história antiga. Recentemente, os congressistas aumentaram seus vencimentos, causando efeito em cadeia nos salários de presidente, senadores, deputados estaduais, vereadores, governadores, prefeitos, magistrados etc.

Agora, a OAB desvendou o fato alarmante de que, inconstitucionalmente, ex-governadores, alguns com apenas dias de exercício, percebem aposentadorias mensais de R$ 15 mil. Também foi publicado que conselheiros dos Tribunais de Contas tinham suas viagens para visitar familiares financiadas pelos cofres da entidade pública.

Em contrapartida, discute-se, exaustivamente, aumentos irrisórios para o salário mínimo e aposentadorias do INSS. Será que essa gente não teme que aconteça com eles o mesmo que ocorreu com os senhores seudais na Revolução Francesa?

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Comungo da mesma premonição do leitor Osvaldo Souza Gomes Job - Capitalismo Feudal. Já comentei sobre isto em outras postagens comparando as semelhanças de postura dos governantes de Brasília e Versalhes da idade média. Para uma grande revolta popular, as causas já estão colocadas, falta apenas o estopim.

As causas são muitas como: descontentamento, desconfiança, tensão, afronta, corrupção, salários exacerbados, desprezo à opinião público, desvios de dinheiro público, enriquecimento político, farras, privilégios imorais, juros e impostos elevados, centralização do erário na União em Brasília, sucateamento dos serviços públicos como educação, saúde e segurança, aumento da criminalidade, morosidade da justiça, enfraquecimento das polícias e das forças armadas, insegurança jurídica, inoperância legislativa e desordem pública, jurídica e judiciária.

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