Interesses pessoais e corporativos alterando leis, desrespeito ao teto previsto, disparidades entre o maior e o menor salário, discriminação entre cargos assemelhados e discrepâncias no pagamento de salários, subsídios e vantagens discriminam os servidores públicos, afrontam princípios republicanos, estimulam desarmonia, criam divergências, alimentam conflitos e promovem privilégios a uma oligarquia no serviço público.
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
NA LANTERNA SALARIAL, POLICIAIS INVADEM SEDE DO GOVERNO GAÚCHO
INVASÃO DA SEGURANÇA. Tarso não estava no palácio quando civis e militares entraram no prédio - ZERO HORA 21/07/2011
Exigindo uma audiência com o governador Tarso Genro, dezenas de policiais civis e militares entraram no Palácio Piratini na tarde de ontem. As duas categorias participavam de um encontro na Assembleia Legislativa e, ao atravessarem a Rua Duque de Caxias, em direção à sede do governo, surpreenderam até mesmo os seguranças do palácio. Exigindo uma audiência com o governador Tarso Genro, dezenas de policiais civis e militares entraram no Palácio Piratini na tarde de ontem. As duas categorias participavam de um encontro na Assembleia Legislativa e, ao atravessarem a Rua Duque de Caxias, em direção à sede do governo, surpreenderam até mesmo os seguranças do palácio.
Depois de duas horas em audiência na Assembleia, os policiais decidiram ir até o Piratini tentar um encontro com o governador. Eles chegaram até a antessala do gabinete de Tarso, no andar superior do palácio. Conforme o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, havia mais de um mês que as entidades de classe da segurança pública pediam uma reunião com o governador, sem resposta.
Ao tomarem conhecimento de que Tarso não estava mais no Piratini, os policiais desceram até o saguão. Só deixaram o local 40 minutos depois – com a garantia da Casa Civil de que, ainda hoje, será definida a data de uma audiência com o governador. Mais tarde, no microblog Twitter, Lucas frisou que os policiais entraram “pacificamente no palácio”.
Além dos cabos e soldados, outras duas instituições exigem reajuste salarial: Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes. Ontem, os policiais deliberaram pelo reajuste de 25% e aporte de R$ 400 milhões na matriz salarial da segurança pública. A Ugeirm argumenta que “os policiais gaúchos estão na lanterna do comparativo nacional de salários”.
– O governador disse para nós durante a campanha que até o final do governo um soldado da Brigada ganharia R$ 3,5 mil. O governo paga o pior salário em todo o país – afirmou o presidente da Associação dos Sargentos, Aparício Santellano.
Depois de duas horas em audiência na Assembleia, os policiais decidiram ir até o Piratini tentar um encontro com o governador. Eles chegaram até a antessala do gabinete de Tarso, no andar superior do palácio. Conforme o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, havia mais de um mês que as entidades de classe da segurança pública pediam uma reunião com o governador, sem resposta.
Ao tomarem conhecimento de que Tarso não estava mais no Piratini, os policiais desceram até o saguão. Só deixaram o local 40 minutos depois – com a garantia da Casa Civil de que, ainda hoje, será definida a data de uma audiência com o governador. Mais tarde, no microblog Twitter, Lucas frisou que os policiais entraram “pacificamente no palácio”.
Além dos cabos e soldados, outras duas instituições exigem reajuste salarial: Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm) e Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes. Ontem, os policiais deliberaram pelo reajuste de 25% e aporte de R$ 400 milhões na matriz salarial da segurança pública. A Ugeirm argumenta que “os policiais gaúchos estão na lanterna do comparativo nacional de salários”.
– O governador disse para nós durante a campanha que até o final do governo um soldado da Brigada ganharia R$ 3,5 mil. O governo paga o pior salário em todo o país – afirmou o presidente da Associação dos Sargentos, Aparício Santellano.
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