CORREIO DO POVO, 22/09/2011
Ministro do STF critica supersalários
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reuniu-se ontem com o presidente do Senado, José Sarney, e fez um alerta: negociações sobre a divisão dos royalties do pré-sal baseiam-se no Fundo de Participação dos Estados, o que o Supremo declarou ser inconstitucional. Mendes retomou a polêmica sobre o reajuste dos servidores do Judiciário, inclusive dos ministros do STF, ao criticar os supersalários do Legislativo. "Precisamos colocar ordem nesse caos", disse.
Sarney apoia reajuste para Judiciário
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou ontem que apoia as reivindicações do Ministério Público e do Judiciário: garantia de segurança, cobertura adequada de Previdência e reajuste de subsídios. Sarney recebeu os presidentes de dez entidades ligadas às duas carreiras. Cerca de 1,3 mil procuradores e juízes participaram de mobilização no Salão Negro do Congresso e foram recebidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso.
Interesses pessoais e corporativos alterando leis, desrespeito ao teto previsto, disparidades entre o maior e o menor salário, discriminação entre cargos assemelhados e discrepâncias no pagamento de salários, subsídios e vantagens discriminam os servidores públicos, afrontam princípios republicanos, estimulam desarmonia, criam divergências, alimentam conflitos e promovem privilégios a uma oligarquia no serviço público.
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário