MÍDIA NEWS, DA REDAÇÃO - 22/06/2011
Deu na coluna de Josias de Souza, no UOL. A Ajufe (Associaçãodos Juízes Federais) marcou para 17 de agosto uma assembléia de contornos inéditos. Vai-se discutir a hipótese de deflagração de uma greve nacional dos cerca de 16.100 juízes em atividade no país.
Donos de contracheques com valor médio de R$ 23 mil mensais, os juízes reivindicam reajuste de 14,79%. O Governo resiste. Como alternativa à paralisação, os juízes cogitam marcar um "dia nacional de mobilização".
Se prevalecer essa modalidade mais branda de protesto, pretende-se levar a Brasília algo como 1.000 representantes da categoria.
Tenta-se atrair para o movimento os procuradores e promotores do Ministério Público.
Curiosidade:
Em Mato Grosso, um magistrado (José Tadeu Cury) acaba de declarar ilegal a greve dos professores, que reclamam de um salário considerado "de miséria" (em média, R$ 1.200,00), mas os nobres juízes se preparam para cruzar os braços. Eles podem?
Interesses pessoais e corporativos alterando leis, desrespeito ao teto previsto, disparidades entre o maior e o menor salário, discriminação entre cargos assemelhados e discrepâncias no pagamento de salários, subsídios e vantagens discriminam os servidores públicos, afrontam princípios republicanos, estimulam desarmonia, criam divergências, alimentam conflitos e promovem privilégios a uma oligarquia no serviço público.
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.
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