Interesses pessoais e corporativos alterando leis, desrespeito ao teto previsto, disparidades entre o maior e o menor salário, discriminação entre cargos assemelhados e discrepâncias no pagamento de salários, subsídios e vantagens discriminam os servidores públicos, afrontam princípios republicanos, estimulam desarmonia, criam divergências, alimentam conflitos e promovem privilégios a uma oligarquia no serviço público.
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.
domingo, 5 de junho de 2011
SALARIAL - POR SEREM MILITARES, BOMBEIROS PODEM PEGAR ATÉ 10 ANOS DE PRISÃO
Bombeiros presos no Rio podem pegar pena de até dez anos de prisão. Manifestantes invadiram Quartel Central da corporação protestando por melhores condições de trabalho - 05 de junho de 2011 | 12h 11 - Alessandra Saraiva - O Estado de S. Paulo
RIO - A Polícia Militar (PM) informou que os 439 bombeiros presos após invasão do Quartel Central da corporação, na madrugada de sábado, no centro do Rio, podem pegar uma pena de dois a dez anos de prisão, de acordo com Código Penal Militar. Os bombeiros participavam de um protesto por melhores condições de trabalho e de salário em frente ao quartel, antes da invasão das instalações.
Os bombeiros presos foram autuados em quatro artigos do Código Penal Militar: motim; dano em viatura; dano às instalações; e impedir e dificultar saída para socorro e salvamento.
A secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro divulgou lista de equipamentos e locais danificados pelos manifestantes durante a invasão ao quartel. Na listagem, a secretaria incluiu desde vasos e portões quebrados até danos em viaturas de prestação de socorro.
Imediatamente após a prisão, os bombeiros foram levados para a Corregedoria Interna da PM, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Hoje pela manhã, os bombeiros começaram a ser transferidos para as unidades militares do Corpo de Bombeiros.
Bombeiros protestam pela libertação dos manifestantes presos. Assim como na manifestação de ontem, categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho. 05 de junho de 2011 | 11h 21 - Alessandra Saraiva - O Estado de S. Paulo
Cerca de 300 bombeiros protestam neste momento nas escadarias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em prol de melhores condições salariais e de trabalho. Os manifestantes distribuem à população adesivos pedindo a libertação dos 439 bombeiros presos pela Polícia Militar (PM) após a invasão do Quartel Central da corporação, no centro do Rio, na madrugada de sábado. Quatro viaturas da PM vigiam o protesto, que transcorre sem altercações até o momento.
Um dos organizadores do protesto, o bombeiro Paulo Edson, de 42 anos, afirmou que a intenção inicial do grupo é seguir em carreata até a zona sul do Rio de Janeiro. "Sou bombeiro há 20 anos, estava no quartel central no sábado, mas consegui escapar. Muitos amigos meus foram presos. Agora estamos protestando por eles", disse.
Também no protesto, Tatiana dos Santos, de 33 anos, acompanhou o marido, o cabo José Leandro Barros, de 35 anos, à manifestação na Alerj. Quando questionada sobre as críticas que os bombeiros têm recebido pela presença de mulheres e crianças no protesto que deu origem à invasão ao Quartel Central dos bombeiros, ela foi taxativa: "Estou participando das manifestações com meu marido há dois meses, e sempre foram pacíficas. Eu estava no protesto antes da entrada dos colegas no quartel, mas saí antes", afirmou, acrescentando que pretende continuar a acompanhar o marido nas manifestações.
Participantes do protesto da Alerj informam que a intenção da categoria é de permanecer aquartelada, e atender somente casos extraordinários que representem risco de vida à população.
Pela manhã, os bombeiros presos começaram a ser transferidos da Corregedoria da Polícia Militar (PM), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, para onde foram levados imediatamente após a prisão. No sábado a noite, a PM informou que os presos seriam transferidos para as unidades militares do Corpo de Bombeiros.
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