- "Remuneração dos agentes públicos constitui informação de interesse coletivo ou geral."
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF ao cassar uma liminar que impedia a publicação de forma individualizada das remunerações.

terça-feira, 3 de julho de 2012

REVOLTA CONTRA ALTOS SALÁRIOS PAGOS NA CÂMARA DE VEREADORES PARA NÍVEL BÁSICO

 
Altos salários para funcionários de nível básico da Câmara causam indignação. Leitores lembraram os vencimentos de professores e ressaltaram que profissionais têm apenas o nível básico e ganham mais de R$ 10 mil

estadão.com.br - 03 de julho de 2012 | 11h 59

A revelação de que funcionários de nível básico contratados pela Câmara Municipal de São Paulo ganham salários mais de dez vezes maiores do que se paga no mercado para recém-contratados causou indignação nas redes sociais.

Em grande parte dos mais de 300 comentários feitos na nota do Facebook do Estado que registra o fato, leitores mostraram-se surpresos, como Maria Amelia Vitorino: "Tá brincando ou falando sério? Que país é esse?", escreveu.

Como muitos, Deco Moura destacou a falta de qualificação profissional e o nível de educação dos contratados. "Ganhar 9 mil pra tirar xerox? E eu perdendo tempo fazendo faculdade...", lamentou. Por outro lado, Tadeu Nisi lembrou que não existe exigência de diploma para vereadores. "Eu não entendo onde o estudo entra nessa história", pontuou.

As comparações com outras categorias também foi grande. "E os professores?", questionou Tete Dantas. O piso salarial dos professores da rede municipal de ensino é de R$ 2.600. Um encanador lotado no departamento de Zeladoria da Câmara tem salário de R$ 11 mil. Um chaveiro, da mesma seção, recebe R$ 10,9 mil todo mês. E até um operador de máquina copiadora, outro cargo que exige apenas ensino fundamental para a contratação, ganha R$ 9,3 mil mensais.

Muitos leitores eximiram os profissionais de responsabilidade pelos altos salários. Mas não poupararam os vereadores."Está certo! Os funcionários devem ser bem pagos! São apenas vítimas das falcatruas", argumentou Malu Fonseca.

Parte dos comentários dos leitores foram coletados em um storify pelo estadão.com.br. A ferramenta (veja abaixo) serve para agregar informações e opiniões em diversas redes sociais.

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